jueves, 12 de febrero de 2009

Otro que me gusta...

Eu adoro todas as coisas
E o meu coração é um albergue aberto toda a noite.
Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.

Eu adoro todas as coisas
E o meu coração é um albergue aberto toda a noite.
Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.
Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo
Como uma criança a quem a ama beija.
Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras,
Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo
Do que as que vi ou verei.
Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações.
A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos.
Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.

Dá-me lírios, lírios
E rosas também.
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também,
Crisântemos, dálias,
Violetas, e os girassóis
Acima de todas as flores...

Deita-me as mancheias,
Por cima da alma,
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também...

(Excerto)

(Poema de Álvaro de Campos in Fernando Pessoa, Obras Completas - I Volume, pág.432/433)

Meu apaixonado coraçao y un beso a mi madre, te remercient, Papa

Confessions d'une étudiante en Humanités.Je n'ose pas à écrire en Espagnol quand c'est mon coeur qui parle. Je dois avouer qu'à mes moments les plus intimes, les plus lyriques, ou/où la raison est parreseuse, je préfère converser en Français avec ma mère. C'est curieux de voir une mère consoler sa fille en la langue appellée des Dieux et voir cette ci autre ce plaindre en Molièrien. Mais il faut dire que même si je suis née aux terres Azteques et mon physique m'accuse, désormais tout, mon langage vulgaire et les coutumes que j'ai allaité de ma mère, mon enfance, mes plus beaux souvenirs, ma joie, la neige et la poutine, sont les plus merveilleux cadeaux qu'un père peut offrir à son enfant. C'est pour ça que j'aurais toujours la beauté de Xochiquetzal et au coeur, une feuille d'érable.Mais je n'ai plus l'intention de justifier la langue de cet article. Je suis venue écrire par-ce-qu'il y a une "Kuntswollen" qui s'abrite chez moi maintenant.Le portuguais est un de mes passe-temps préféré. Depuis que j'ai huit ans, le bossa et le samba inondent ma vie. À Faro, il y a quelque temps...je me promenais aux anciennes rue et je dégustais les gens qui passaient...rêveries d'une petite criança.Mais toute cette passion qui a prit force pendant toute ces années, aujourdh'ui, à quinze ans exact d'avoir mis pieds à Dorval, vient de prendre feu. C'est curieux se destin.Ce soir, aux mains l'antologie de Jozef, je lisais avec plaisir l'histoire des lettres brésilienne en poèmes. Mais c'est ce poème précis qui est arrivé à moi, comme une pièce du casse-tête qui réussira par remplir se vide en moi, qui me tracasse. Je connais ma maladie et j'ai honte...j'ai peur d'avouer mes sentiments qui raisonnablement devraient être oubliés et n'écouter que l'écho...déjà trop connu.Chers amis, voilà une partie de moi que je veux partager avec vous tous. Et avec mon amour. Il saura s'indentifier...

Amor e Medo(Casimiro de Abreu)

Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"

Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...És bela
— eu moço; tens amor, eu — medo...

Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.

O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.

É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!

Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?

A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!

Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...

Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...

Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...

Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas

No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!

Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.

Depois... desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...

Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...

Sobre la Creación

Que tal queridos lectores,
Pues heme aquí creando este blog por la simple razón de que estoy tomando una clase que debí tomar hace como dos años en donde le enseñan a los principiantes a ser licenciados a investigar por Internet y otros medios de difusión sapíentica. Pero bueno, aprovechemos para publicar algunos de mis pensares que no pretenden nada más que ser compartidos y opinados talvez. Gracias por su atención y un saludo muy especial a Kolektivo Komal, mi querido onki onki, por inspirarme en este blog.
Gracias